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GLOSSÁRIO

DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NA PESQUISA E NO MAPEAMENTO

PRÁTICAS: Práticas artísticas, espaciais e intelectuais tais como obra de arte e arquitetura, filme, música, instalação, performance, pesquisa academica, intervenção urbana, ato político, manifestação cultural, acontecimentos (Happenings), faíscas, dentre outras.

PRÁTICAS QUEER: Corresponde a toda prática artística, espacial e intelectual praticada, produzida ou promovida por agentes que pertencem a comunidade queer, LGBTQIA+ vínculada à BH nos últimos 10 anos (+- de 2012 à 2022). No Atlas o ponto "Agentes queer - BH" se liga aos agentes queer que por sua vez se ligam as suas respectivas práticas.

QUEER: "Queer é um termo guarda-chuva da língua inglesa para minorias sexuais e de género, ou seja, que não são heterossexuais ou não são cisgénero. Originalmente significando "estranho" ou "peculiar", queer era usado pejorativamente contra aqueles com desejos ou relações homossexuais no final do século XIX. A partir do final dos anos 80, ativistas queer, tais como os membros da Queer Nation, começaram a reconquistar a palavra como uma alternativa deliberadamente provocadora e politicamente radical aos ramos mais assimiladores da comunidade LGBT. No século XXI, queer tornou-se cada vez mais utilizado para descrever um amplo espectro de identidades sexuais e políticas não normativas e de género. Disciplinas académicas como a teoria queer e estudos queer partilham uma oposição geral ao binarismo, à normatividade, e uma percepção de falta de interseccionalidade, algumas delas apenas tangencialmente ligadas ao movimento LGBT. Artes queer, grupos culturais queer, e grupos políticos queer são exemplos de expressões modernas de identidades queer. Os críticos do uso do termo incluem membros da comunidade LGBT que associam mais o termo ao seu uso coloquial, depreciativo, aqueles que desejam dissociar-se do radicalismo queer, e aqueles que o veem como amorfo e trendy. Queer é por vezes alargado para incluir qualquer sexualidade não normativa, incluindo a heterossexualidade queer cisgénero, embora alguns homossexuais que se identifiquem como homossexuais vejam este uso do termo como apropriação." Disponível em: Queer

mais sobre na página:

AGENTES: Agentes são aqueles indivíduos ou grupos que produzem e promovem as práticas, como por exemplo: Artistas, Arquitetxs, coletivos artisticos, ongs, grupos, empresas, instituições, associações, organizações, e etc.

agentes QUEER: Os agentes queer levantados, correspondem a Artistas, Arquitetxs, coletivos artisticos, grupos, empresas, instituições, associações, organizações, plataformas digitais, dentre outros que pertencem a comunidade Queer, LGBTQIA+ e que possuem algum vínculo com BH (considerando toda região metropolitana). Sendo considerado quem nasceu, vive ou viveu em BH e produziu aqui durante esse período dos últimos 10 anos (2012 a 2022), considerado pela pesquisa. (Recorte espaço-temporal de amostragem e ponto de partida do mapeamento)

AFETO:  "Existe o afeto como sentimento ou emoção em diferentes graus de complexidade; o afeto como estima ou inclinação a; o afeto no sentido de ser afetado, impactado por algo ou alguém. A origem da palavra afeto vem do Latim affēctus e significava "afetado, cheio, tomado de, comovido, afetado de vários modos" como adjetivo e um "estado psíquico ou moral (bom ou mau), afeição etc." como substantivo. (Definições de Oxford Languages). Aqui vou me ater ao afeto como substantivo no sentido do afeto como sentimento, e nesse caso o afeto como a manifestação do amor. Mas também no sentido do afeto como afetação, impacto, afetar algo ou alguém e ser afeto por ele. Nessa segunda definição o afeto não corresponde a ideia de positivo ou negativo, mas a certo impacto que pode ser bom ou ruim. Ou mesmo os dois, o que acontece na maioria dos casos, pois a vida é complexa. Em nosso cotidiano nas cidades somos afetados constantemente, seja uns pelos outros, seja pela própria dinâmica das cidades." (definição do autor disponivel na página o afeto)

AFETO QUEER: "Historicamente, no Brasil e no mundo, o afeto do amor foi e ainda é sistematicamente negado à comunidade queer (e a outras minorias sociais também).Entretanto, mesmo sendo negado, o afeto e o amor é também marca da comunidade queer, pois ensina como o amor, o afeto e o próprio conceito de beleza são construções sociais que foram historicamente pautadas por uma visão heteronormativa, cisgênera, branca e patriarcal. Visão essa que deturpa o entendimento e vivência do amor, do afeto e da beleza na sociedade. Limitando toda uma gama de possibilidades em uma lógica binária sem sentido, que favorece a divisão social, o individualismo e a competição capitalista..." (definição do autor disponível na página afeto queer)

©  HORIZONTES IM/PROVÁVEIS  - EDUARDO GARCIA - 2022

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