Cartografia das práticas espaciais, artísticas e subjetivas da comunidade queer em Belo Horizonte, nos últimos anos. E sua relação com a micropolítica e o afeto no espaço-público da cidade.
Cartografia das práticas espaciais, artísticas e subjetivas da comunidade queer em Belo Horizonte, nos últimos anos. E sua relação com a micropolítica e o afeto no espaço-público da cidade.
HORIZONTES IM/PROVÁVEIs
ATLAS DoS agentes e PRÁTICAS ATUAIS DA COMUNIDADE QUEER EM BELO HORIZONTE,
AS RELAÇÕES ENTRE PRÁTICAS, AGENTES E CONCEITOS COMO PONTE PARA outraS CONFLUÊNCIAS/INSURGÊNCIAS
*mapa colaborativo
INTRO
Há uma carência enorme no que diz respeito ao registro, documentação e compilação das práticas espaciais e artisticas dos agentes da comunidade queer de BH atualmente. Seja pela efemeridade relativa as práticas postadas nas redes sociais, que logo desaparecem no feed infinito, seja pela ausência de iniciativas institucionais e/ou coletivos que desempenhem esse papel. Esse trabalho pretente portanto preencher parte dessa lacuna com uma amostra de agentes e práticas queer de BH dos últimos 10 anos (2012 a 2022)
A pesquisa busca
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Documentar uma amostra das práticas queer da atualidade em Belo Horizonte. Mapeando as relações entre elas, entre agentes, com a cidade e com os conceitos abordados. (Entendendo essas práticas como práticas transdiciplinares insurgentes que atuam na subjetividade coletiva proporcionando possibilidades de vida para ser e estar no mundo, com reflexos no território e na paisagem urbana.)
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Evidenciar a potência da arte e da cultura queer de BH dos últimos anos, como ela está crescendo, fortemente enraizada na sociedade e nos territórios, e com uma produção artística e intelectual que articula temas e conceitos urgentes e necessários.
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Proporcionar uma plataforma virtual colaborativa que espacializa visualmente os agentes e as práticas dessa comunidade queer de BH para que esses agentes possam estabelecer outras novas conexões possíveis. E a disposição espacial desses dados facilita a compreensão visual desses pontos e relações em rede.
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Para provocar encontros, colaborações entre agentes e práticas que reverbere outras produções e outras práticas.
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Para entrar em contato com outras práticas e agentes gerando o mapeamente de mais agentes nesse rizoma.
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E também como base para pesquisa e curadoria de exposições, editais, projetos, movimentos... Para que os agentes, artistas, coletivos e curadores possam articular conjuçaões das mais diversas.
É uma pesquisa que
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Parte de um lugar de fala e de uma posição política pessoal definida. A do autor, Eduardo Garcia, 26, que é artista multimídia e formando em Arquitetura. A pesquisa parte desse lugar definido, mas no final se abre como um mapeamento colaborativo no qual todes poderão ter acesso para contribuir de maneira descentralizada. Essa amostra de agentes e práticas foram levantados pelo autor partindo do seu lugar político-socio-espacial, ou seja, a apartir do seu campo de proximidade ou conhecimento. Começando por amiges, passando por conhecides, contemplando quase todos os agentes dentro do seu raio de conhecimento, incluindo agentes e práticas mais ou menos conhecidas. No Atlas, estão todes reunidas pelo ponto Agentes Queer BH.
A escolha pelo tema
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Nasce da vontade de unir arte e arquitetura, mas também pela vontade de falar sobre a comunidade queer de BH, da qual o autor faz parte, e tem produzido muitos talentos recentemente. Aqui no site Wix, na aba Atlas Queer, esta o compilado das informações levantadas, com o nome dos agentes, suas práticas e suas relações em rede. Assim como os cruzamentos desses dados e considerações sobre o mapeamento.
Essa pesquisa portanto
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Busca documentar, enaltecer, celebrar e fortalecer as práticas atuais da comunidade queer de BH. Trazendo as contribuições destas práticas para o debate e estabelecendo conexões existentes entre arte contemporânea, arquitetura, política e espaço. Para que agentes e práticas possam se conectar ainda mais, proporcionando o surgimento de novas colaborações e novas práticas que fortaleçam ainda mais esse rizoma.

CONCEITOS

agentes queer

PRÁTICAs queer
METODOLOGIA
O Atlas é divido em 3 grandes grupos principais: conceitos (azul); práticas (laranja); e agentes (verde).
Os conceitos-chave, sub-conceitos, exemplos e referências vínculadas a eles foram levantados das leituras de referência na primeira parte da pesquisa. Essas informações foram analisadas em texto que traça as conexões entre elas e se apresenta aqui no site Wix. A segunda parte da pesquisa consistiu no levantamento das práticas queer de BH da atualidade (desenho, pintura, filme, música, instalação, performance, intervenção urbana, ato político, manifestação cultural, pesquisa academica dentre outras, assim como de seus agentes, tais como: artistas, arquitetos, ativistas, coletivos, ongs, centros culturais, plataformas digitais, manifestações políticas e culturais dentre outras. E na disposição em rede dessas informações na plataforma GraphCommons, um site que é uma plataforma colaborativa para mapear, analisar e publicar redes de dados. Os dois sites portanto, Wix e GraphCommons, funcionam conjuntamente dando suporte um ao outro e se conectam o tempo todo através de links.
O Atlas foi construído partindo de 6 pontos iniciais >
Sendo o principal deles o dos Agentes Queer, da onde se ligam os agentes (artistas, arquitetxs, ativistas, coletivos, ongs, centros culturais, plataformas digitais, manifestações políticas e culturais dentre outras (verde). E mais 5 pontos com conceitos-chave: Micropolítica; Afeto; Arte e Arquitetura; Território e Paisagem; Lutas e Ancestralidade (azul); da onde se ligam conceitos relacionados e referências. Os pontos azuis e verdes se conectam pelos pontos que representam as práticas queer levantadas, tais como desenho, pintura, filme, música, instalação, performance, intervenção urbana, ato político, manifestação cultural, pesquisa academica dentre outras (laranja). As linhas entre os pontos representam as relações, e variam de cor de acordo com o tipo dessa relação. Exemplo: se é uma relação entre agentes é (verde), se é entre conceitos é azul e se é entre práticas é laranja. Outros tipos de relações aparecem com outras cores.
Todos os pontos possuem nome, tipo e uma breve descrição.
Alguns pontos possuem mais caracteristicas listadas, tais como o ano, o lugar, quem promove, dentre outras. Alguns pontos possuem imagem vinculada e todos os pontos possuem links vinculados as fonte de pesquisa. Todas as informações coletadas das práticas e dos agentes são de domínio público, disponibilizadas pelos própios autores em seus sites, portfólios e redes sociais. No caso de artistas por exemplo, é possível encontrar, além do nome e do tipo, uma imagem da pessoa, uma descrição, o ano de nascimento, onde nasceu, onde vive, quais suas práticas, e os links das redes sociais, link-tree, portfólio, site e alguma matéria/entrevista em mais sobre.
atlas queer
Nessa página "Atlas Queer" está a síntese de todos os dados levantados pelo atlas, com o cruzamento de informações e algumas considerações. A síntese e o cruzamento é feito no site através da aplicação de filtros que selecionam apenas pontos e linhas de interesse. Aqui é possível acessar o atlas já com os filtros aplicados, através das imagens.
tutorial
QUER AJUDAR A MAPEAR E REGISTRAR AS PRÁTICAS QUEER DE BH DA ATUALIDADE? ACESSE O TUTORIAL PARA APRENDER EM 4 PASSOS COMO FAZER ISSO.
glossário
GLOSSÁRIO COM A DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NA PESQUISA E NO MAPEAMENTO.
MATRIZ DE PÁGINAS DO SITE
CONCEITOS, TEXTO, ENTREVISTAS E PESQUISA DE REFÊRENCIA